A polícia do Rio de Janeiro prendeu na última segunda-feira Simone Neves, acusada de vender empregos falsos para as Olimpíadas de 2016, no Rio. A estelionatária foi presa em frente a um prédio da Petrobrás, onde dizia trabalhar, no momento em que recebia R$ 1 mil de mais uma vítima.
Simone cobrava até R$ 2 mil para agenciar os candidatos. Ela oferecia cargos cujos salários chegavam a até R$ 30 mil mensais. Para reforçar seu golpe, a estelionatária mostrava trocas de e-mails falsos com supostos funcionários de recursos humanos do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
“Eu trabalhava no Recife, tinha uma vida estabilizada e mudei para o Rio para poder assumir essa função. Iria assumir um cargo de coordenação com salário de R$ 12 mil mensais”, disse uma vítima à TV Globo, sem se identificar. O homem afirmou que conhecera Simone Neves durante os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007.
A polícia identificou seis vítimas e tem informações que mais pessoas caíram no golpe. Simone também afirmava ter relações com a CBF (Confederação Brasileiro de Futebol) e que por isso poderia ajudar em empregos durante a Copa do Mundo de 2014. Ela já tinha acusações de estelionato, segundo a polícia.
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